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Bitscópio: Decap Attack

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O que acontece se misturar a mecânica de plataformas de Mario com um personagem assombroso que, para todos os efeitos, não tem cabeça? Temos Decap Attack, um jogo em que o herói é uma múmia decapitada cheia de poderes e coisas esquisitas. Ele é baseado no oriental Magical Hat no Buttobi Tabo! Daibōken, mas como a licença para o personagem do anime Magical Hat não valia para os países do ocidente, coube à SEGA pegar o motor gráfico e criar toda uma nova história e personagens para o jogo.

Como sempre, vale pegar um pouco de história antes de falar do jogo em si. Quem tinha o NES ou o Master System vai se lembrar de dois games muito legais chamados Kid Kool e Psycho Fox. O primeiro lembra mais Super Mario do que qualquer outra coisa, mas Psycho Fox era um adventure de plataforma em que o personagem principal era uma raposa que podia mudar de forma para ultrapassar alguns obstáculos. Este é muito mais parecido com a mecânica de Decap Attack.

O jogo foi desenvolvido pela Vic Tokai e distribuído pela SEGA em 1991 para o Mega Drive. Ele nos mostra Chuck D. Head, uma múmia criada pelo Dr. Frank N’ Stein para derrotar Max D Cap, senhor do submundo que invade o mundo de horror de Chuck. Esse mundo tem a forma de um esqueleto humano, e deve-se derrotar todas as fases para chegar até Max para o combate final. História simples né?! Vamos à mecânica.

Jogabilidade

Chuck é uma múmia. Isso não é promissor, né?! Mas Chuck é uma múmia esperta, saltitante e com a cabeça encravada no peito, podendo ser usada como uma espécie de aríete para derrubar os inimigos. Além de salta e usar a cabeça, Chuck pode pegar crânios em certos pontos do cenário e os usar como uma espécie de bumerangue. Porém, um golpe que ele tomar, ele perde o crânio e volta a ter que usar só a cabeça.

Os saltos de Chuck ainda podem ser controlados ao se pressionar repetidamente o botão de pulo, fazendo que ele fique pairando no ar por alguns instantes. Bom para escapar de uma eventual queda fatal em um inimigo. Os inimigos de fase são bem simples e se repetem durante o jogo, vindo inclusive a ressuscitar caso você os detone, saia e volte à tela em que estavam. É um bug do jogo, porém, se Chuck tivesse um sistema de experiência, seria uma mão na roda.

Chefões

O jogo em verdade foi feito para as lutas contra os chefões no final da fase. Basta aprender o ritmo e repetição de cada um e usar (literalmente) a cabeça para derrotá-los. Abaixo, tem um vídeo da última fase do jogo com a luta final contra Max. Não repare, a pessoa que postou o vídeo é muito ruim. A tendência na última fase era de se chegar ao chefe final com caveira e a vida cheia para, assim, poder acertar ele à distância, evitando arriscar se aproximar dele. Porém, ainda assim é uma luta fácil que nos leva a um dos piores finais da história dos games.

[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=SLhEbDStBVc[/youtube]

Você vira um humano remelento chamado Charlie e a vida segue? Quem jogou sabe o quão frustrante é passar por apuros em troca de um final sem graça.

Além deste fechamento fraco, o jogo não tem continues e nem saves. Ou seja, tem que zerar um uma jogada só sete fases com três áreas distintas em cada uma delas. É um jogo longo para os padrões da época e sem um ponto para recomeçar de onde se parou. Pode ter certeza que é preciso no mínimo seis horas para terminar ele. Ainda assim, para quem é fá de jogos de plataforma, Decap Attack sempre será uma ótima pedida.

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